A Governança Corporativa

30/05/2019

A introdução da governança de forma sistêmica foi estimulada e fortalecida por desvios de conduta e falta de adequado controle dos negócios.
Será que a governança por si só garantirá para proprietários, acionistas e executivos um ambiente de transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa?
Evidentemente que não, afinal se assim fosse não teríamos novos casos de escândalos, como os da lava jato.
Então o que pode dar de errado no processo de governança?
Como garantir que modelos bem estruturados em sua forma e conteúdo não permitam desvios financeiros imensos?
A palavra “mágica” chama-se INTEGRIDADE. De nada adianta o mais perfeito procedimento de governança se quem tem que cumpri-lo não for integro em seus princípios.
Parece simplista a primeira vista evocar a integridade das pessoas para assegurar a boa governança.
Entretanto é esse o gatilho que dispara os maiores escândalos de negócios, mesmo quando a governança é considerada, na teoria, o estado da arte.
Você deve estar pensado, como aferir a integridade das pessoas que comandam os negócios.
O exemplo de pequenas coisas pode evidenciar os princípios pessoais.
O segredo está no indivíduo e seus valores. Os processos de seleção, recrutamento e avaliação carecem de análises dos valores pessoais e menos dos aspectos técnicos da função, pois o caráter não se treina, enquanto técnica sim.
Vivemos uma crise de valores, que se retrata nas organizações e suas políticas e procedimentos.
Pensem nisso!